domingo, 7 de julho de 2013

Armando Castro - O Sistema Colonial Português em África

























Caminho
1978
434 págs.
10€ + portes

Vendido.

Alguns sinais de uso.

“O sistema colonial português em África (meados do século XX)”, por Armando Castro, foi elaborado entre 1958 e 1959 e teve a sua primeira edição na União Soviética. O autor explica-se: “Não podemos para tanto perder de vista que entre 1957 e 1958, quando foi tomada a decisão de conhecer os aspetos mais salientes do sistema colonial português em África, ele era praticamente desconhecido, quer da opinião pública portuguesa quer da generalidade da opinião pública internacional”. Mais adiante, o autor refere ofensiva ideológica do regime de Salazar em torno das bondades sobre o seu domínio colonial e a necessidade que o Partido Comunista Português sentiu de se habilitar com a sua própria ofensiva de esclarecimento. Armando de Castro parte para África a 21 de Junho de 1958 e durante 95 dias percorreu Angola, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e a Guiné. A primeira edição foi em russo, sob o pseudónimo de autor Joaquim Silva.
Armando de Castro releva, palavras suas, a exatidão do marxismo, a sua capacidade de previsão histórica de que o colonialismo estava condenado a desaparecer. Como se compreenderá, a recensão sumaria os dados referentes à Guiné, e do mesmo modo faz-se tábua-rasa dos elementos referentes à situação geográfica, território, fronteiras, demografia e quadro étnico, organização administrativa, transportes e comunicações.


Ana Martins - Antero de Quental e a Génese do In Memoriam

























Direcção Regional da Cultura
2001
336 págs.
12€ + portes

Bom exemplar. Contém diversos carimbos de oferta no rosto e no anterosto.

Vendido.

Este livro apresenta-nos cartas, quase todas datadas de São Miguel, que procuram relatar o que se passou em Ponta Delgada, no dia 11 de Setembro de 1891, ao cair da tarde e são, muito provavelmente, apresentadas agora na sua totalidade, formando um conjunto impressionante, pela dor e emoção com que foram escritas.
Sebastião Arruda da Costa Botelho, Aristides da Mota, João Machado de Faria e Maia, José Bensaúde e Carlos Gomes Machado, cada um à sua maneira e segundo a sua sensibilidade e maior ou menor grau de envolvimento, descrevem o drama do Largo de São Francisco, sem preocupações de estilo, mas apenas com a intenção de o transmitirem aos amigos ausente, não se entregando a conclusões apressadas ou análises especulativas. Por isso a leitura destas cartas poderá contribuir para a clarificação - principalmente dos que defendem como literariamente lógico e, portanto, obviamente esperado - de um dos desenlaces cuja interpretação mais bibliografia tem originado na literatura portuguesa.

Contém notas de apoio às cartas e informações relevantes para o contexto das mesmas.